Memoria . Description
A localização da parcela, os índices urbanísticos, mas principalmente a dimensão do lote, determinam as premissas que a proposta deve respeitar.
Assim, propomos um edifício que ocupa toda a largura do lote onde se insere. O edifício assume assim uma forma em planta de um rectângulo regular e perfeitamente definido. Esta forma é repetida nos restantes níveis compondo um edifício rigoroso, simples na sua geometria, transmitindo valores de segurança e continuidade.
Propomos um edifício simples na sua concepção, mas emblemático na sua composição e linguagem arquitectónica.
A sua volumetria originada pela implantação e pela altura, 12 andares, reflecte-se na criação de um objecto visível desde vários pontos da cidade, capaz de gerar referências visuais, tornando-se facilmente num ícone da cidade.
A relação com a envolvente imediata, mais concretamente com os lotes adjacentes, originou um edifício de duas fachadas abertas e duas fachadas cegas. Criamos assim uma oposição, um jogo de contrastes, onde o fechado e o aberto se complementam e confrontam. A fachada cega reforça o movimento da fachada aberta, dando-lhe magnitude, e simultaneamente transmite tranquilidade dando elegância à peça arquitectónica, não deixando, no entanto, de ser uma fachada cega.
As fachadas principal e posterior são um reflexo do movimento, da energia. Criam uma imagem única, com identidade, sendo simultaneamente sinónimo de inovação e eficiência energética.
Simples na sua concepção, o edifício desenvolve-se através da definição de uma planta tipo delimitada por 2 fachadas abertas ao exterior. As fachadas são formadas por elementos de constituição vertical, que compõem e simulam movimento.
A fachada é, pois, mais do que um elemento de cerramento, ela assume funções estéticas, construtivas e técnicas.
Projectamos, assim, um edifício unitário mas versátil na sua relação com a cidade, capaz de gerar uma identidade corporativa e institucional, sinonimo de inovação, mas próximo ao Homem.
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